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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

VIDRARIAS USADAS EM LADORATÓRIOS

Não é à toa que os instrumentos de laboratório recebem esta denominação, o material usado para fabricá-los é o vidro temperado. Conheça algumas das vidrarias usadas em laboratório, e saiba onde são feitas as pesquisas científicas.

       
ALMOFARIZ   COM PISTILO                                                         
 Usado na trituração e pulverização de sólidos.

  
BALÃO DE FUNDO CHATO                                            
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o TRIPÉ com TELA DE AMIANTO
  

     

BALÃO DE FUNDO REDONDO      
              
  Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e  evaporação a vácuo, acoplado  a ROTA E VAPORADOR.

       


BALÃO VOLUMÉTRICO      
            
                       
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório.FOTO

 BECKER                                                           
É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a TELA DE AMIANTO.

          BURETA                                                                     
Aparelho utilizado em análises volumétricas.  



CADINHO   DE PORCELANA                                                            
Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao BICO DE BUNSEN.



CÁPSULA DE PORCELANA                                           
Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções.

         


CONDENSADOR                                             
Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.

   

DESSECADOR                                                           
Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade.

                                    ERLENMEYER                                                         
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções.

       FUNIL DE BUCHNER                                      
Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de FILTRO em conjunto com o  KITASSATO.

       FUNIL DE SEPARAÇÃO                                       
Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. FOTO.

     




FUNIL DE HASTE LONGA                                                                                                       início
Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. 

   

KITASSATO                                                    
Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER em FILTRAÇÕES  a vácuo. 

PIPETA  GRADUADA                                      
    Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes     variáveis. Não pode ser aquecida. 

          
PIPETA VOLUMÉTRICA                               
Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida . 
possui grande precisão de medidas


PERA

usada na sucçãode  liquidos juntamente com auxilio da pipeta 


             

PROVETA OU CILINDRO    GRADUADO                                                     
Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. 

                 

TUBO DE ENSAIO                                                   
Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO DE BÜNSENFOTO.

  

        

VIDRO DE RELÓGIO                            
Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente.

OUTROS EQUIPAMENTOS

ANEL OU ARGOLA                               
Usado como suporte do funil na filtração.












BALANÇA DIGITAL                                        
Para a medida de massa de sólidos  e líquidos não voláteis com grande precisão.




                                                     BALANÇA ANALÍTICA

para medir massas menores(mg) com grande presição



              

BICO DE BÜNSEN                                         
É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas MANTAS E CHAPAS DE  AQUECIMENTO.  


              
ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO                                                                                
É usada para suporte de os TUBOS DE ENSAIO. 

              
GARRA DE CONDENSADOR                 
Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc. 

              
PINÇA DE MADEIRA                                   
Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante o aquecimento. 

              

PINÇA METÁLICA  OU TENAZ                                   
Usada para manipular objetos aquecidos. 

PISSETA OU FRASCO LAVADOR                                         
Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.


SUPORTE UNIVERSAL                                  
Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.

TELA DE AMIANTO                                    
Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo BICO DE BUNSEN.

        TRIPÉ                                                               
Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a TELA DE AMIANTO

                                                OUTROS EQIPAMENTOS


Destilador: retirar sais da água, deixando, apenas com hidrogênio e oxigênio

Autoclave: esterilização de material


estufa
Utilizada para esterilização a seco de instrumental cirúrgico, médico, odontológico, esteticista, laboratorial, industrial e outros. Com controle eletrônico de temperatura até 250ºC.


Friabilômetro ou friabilimetro 

é um equipamento muito utilizado em laboratórios e indústrias farmacêuticas para medir o grau de friabilidade dos comprimidos. O friabilômetro é capaz de apontar se uma cápsula ou comprimido é resistente ao atrito





ALOPATIA

Alopatia  é um termo usado por samuel hannemam criador da homeopatia para  descrever técnicas de tratamento que sigam o princípio "Contraria contrariis curantur" que seria oposto ao "Similia similibus curantur"(semelhantes são curados por semelhantes), base terapêutica da homeopatia.
a medicina tradicional, que consiste em utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-los.


Por exemplo, se o paciente tem febre, o médico receita um que faz baixar a temperatura, 
Se tem dor, um analgésico, 
Se tem inflamação um antiflamatório,
Os medicamentos alopáticos são produzidos nas indústrias em larga escala, ou em farmácias de manipulação de acordo com a prescrição médica. São os principais produtos farmacêuticos vendidos nas farmácias e drogarias. 
Os principais problemas dos medicamentos alopáticos são os seus efeitos colaterais e a sua toxicidade.


FORMAS FARMACÉUTICAS

As formas farmacêuticas foram desenvolvidas para facilitar a administração de medicamentos a pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições especiais, e para permitir seu melhor aproveitamento. Para uma criança, por exemplo, é melhor engolir gotas em um pouco de água do que um comprimido. Além disso, a forma farmacêutica se relaciona à via de administração que vai ser utilizada, isto é, a porta de entrada do medicamento no corpo da pessoa, que pode ser, por via oral, retal, intravenosa, tópica, vaginal, nasal, entre outras. Cada via de administração é indicada para uma situação específica, e apresenta vantagens e desvantagens. Sabemos, por exemplo, que uma injeção é sempre incômoda e muitas vezes dolorosa. No entanto, seu efeito é mais rápido. Lembre-se que não é apenas a forma do medicamento que é importante, a sua via de administração também deverá ser escolhida pelo médico, no ato da prescrição. No quadro abaixo estão relacionadas as vias de administração e as principais formas farmacêuticas existentes. 




VIA DE ADMINISTRAÇÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS
Via oral
Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão.
Via sublingual
Comprimidos sublinguais
Via parenteral (injetável)
Soluções e suspensões injetáveis
Via cutânea (pele)
Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos.
Via nasal
Spray e gotas nasais
Via oftálmica (olhos)
Colírios e pomadas oftálmicas
Via auricular (ouvidos)
Gotas auriculares ou otológicas e pomadas auriculares
Via pulmonar
Aerossol (bombinha)
Via vaginal
Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos.
Via retal
Supositórios e enemas



FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS

CÁPSULAS
É o armazenamento de uma ou mais substâncias químicas em recipientes de gelatina que pode ser mole (armazenando líquidos, semi-sólidos e sólidos) ou duro (armazenando sólidos). Há casos específicos em que a cápsula pode ser aberta e ser administrada na forma de pó, porém, isto só poderá ser feito com indicação médica e orientação do farmacêutico.
Em geral, não se pode abrir, quebrar ou triturar as cápsulas, pois o medicamento pode perder seu efeito.
Pode ser usada para mascarar sabor desagradável.

COMPRIMIDOS
É a compressão de uma ou mais substâncias químicas na forma de pó ou grânulo.
Segue abaixo alguns tipos de comprimidos:

COMPRIMIDOS DE REVESTIMENTO ENTÉRICO
Os comprimidos prontos são revestidos por um produto que garante sua passagem integra pelo estômago e chegando perfeito ao intestino onde irá se dissolver e iniciar sua ação. 
O revestimento é necessário para os casos em que os medicamentos, quando em contato com o líquido ácido do estômago são destruídos e perdem imediatamente sua ação terapêutica. Pode ser utilizado também em casos de medicamentos que agridem a parede do estômago.

COMPRIMIDOS SUBLINGUAIS
Os comprimidos são colocados, obrigatoriamente, embaixo da língua, e se dissolvem com auxílio da saliva e são absorvidos na própria boca. É usado no caso de medicamentos que, em contato com o líquido ácido do estômago são destruídos e perdem imediatamente sua ação terapêutica, também para aqueles que são pouco absorvidos pelo intestino. 

COMPRIMIDOS EFERVESCENTES
São comprimidos preparados com uma ou mais substâncias químicas associadas a alguns sais que liberam gases quando em contato com a água. Este mecanismo facilita o comprimido a desintegrar e a dissolver para ser absorvido.

COMPRIMIDOS MASTIGÁVEIS
São comprimidos preparados para terem a sua desintegração facilitada pela mastigação. Depois de mastigados, eles são engolidos, para aí serem dissolvidos e absorvidos.

COMPRIMIDOS DE AÇÃO LENTA/PROLONGADA
É um comprimido que possui um revestimento que controla a liberação da substância química. Isso permite que esses comprimidos, ao serem dissolvidos, iniciem sua ação lentamente de forma que seja prolongada/duradoura, mas somente quando ingeridos inteiros. Já um comprimido simples quando é totalmente dissolvido, sofre completa absorção e tem sua ação iniciada rapidamente.
São utilizados, geralmente, para doenças crônicas, podendo aumentar o intervalo entre as tomadas dos medicamentos em pacientes que precisam de altas doses por dia.
Um tipo de comprimido de ação lenta/prolongada é o chamado de “Oros”, esse comprimido permite a liberação lenta da substância ativa no organismo, o que garante a ação durante 24 horas. Uma vez concluído este processo, o comprimido vazio é eliminado pelo organismo através das fezes.
 Ex: Adalat® Oros.
Outro tipo de comprimido de ação lenta/prolongada é o chamado “Inserts”, usado em preparações oftálmicas, colocado no saco lacrimal, esses são colocados e retirados intactos, há liberação da substância química. Ex: Ocusert TM.

DRÁGEAS
São comprimidos revestidos com açucares. Melhora a deglutição, aparência física e mascara o sabor do medicamento.

PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA
São pós liofilizados ou grânulos, podem ser solúveis, resultando em soluções, ou insolúveis, resultando em suspensões.
São preparações para substâncias que não são estáveis na presença da água (se degradam facilmente depois de um curto tempo de contato). Assim, é necessário que as substâncias sejam acrescentadas à água filtrada ou fervida somente no momento da administração, para se fazer a solução ou suspensão. Geralmente, esses produtos devem ser utilizados por um período máximo de 14 dias após sua preparação, quando armazenado em geladeira. Se armazenado em temperatura ambiente esse período cai para 7 dias. Se não utilizado por completo dentro desses períodos e nessas condições, o que restar no frasco deve ser descartado. Ter atenção, pois há produtos com especificações diferentes.
Os granulados devem ser consumidos em no máximo 24hs após serem preparados.

FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS

As preparações tópicas semi-sólidas são para aplicação na pele ou em certas mucosas, para ação local ou penetração percutânea dos medicamentos, ou ainda por sua ação emoliente ou protetora.

POMADAS OU UNGÜENTOS
São preparações semi-sólidas para aplicação externa que amolecem ou derretem à temperatura corpórea. A substância química sólida é geralmente inserida em uma base oleosa.
São usadas em regiões menores, com menos pêlos por serem muito oleosas, não é aconselhável aplicá-las em feridas abertas.

PASTAS 
Para aplicação externa na pele. Contém maior porcentagem de material sólido, por isso são mais firmes e espessas. Apresentam consistência macia e firme pela quantidade de sólidos, são pouco gordurosas e têm grande poder de absorção de água ou de exsudados.

EMULSÕES OU CREMES
Preparações com parte de água e parte de óleo. Em comparação com as pomadas, são bem menos oleosas e se espalham facilmente. Portanto, são mais aplicadas para áreas extensas do corpo e também em regiões com pêlos.
As emulsões também são usadas por via oral para mascarar o sabor de medicamentos quando usadas por via oral, evitando o contato do óleo com as papilas gustativas.

GÉIS
São preparações a base de água, portanto, não contém óleo. São utilizadas em regiões muito úmidas. Também são utilizados para reduzir a oleosidade da pele.

SISTEMAS DE GÁS COMPRIMIDO OU AEROSSÓIS
São utilizadas em medicamentos e cosméticos.
Geralmente são soluções associadas a gases. Antigamente o gás mais utilizado era o CFC (clorofluorcarbono), pois ele não é inflamável, em contrapartida causam grande estrago para a natureza (uma pequena quantidade dele no ar é capaz destruir grande parte da camada de ozônio). Foi substituído atualmente pelos hidrocarbonetos (n-butano, propano, iso-butano), que são inflamáveis, mas pouco tóxicos e mais baratos. É importante alertar que as embalagens não devem ser descartadas fora do lixo, e não podem ser reutilizadas e abertas.

SUPOSITÓRIOS
São formas farmacêuticas da consistência firme, de forma cônica ou ogival, destinadas a serem inseridas no reto, onde devem desintegrar-se ou derretem-se a temperatura do corpo, liberando a substância química. Pode ser para ação sistêmica devendo ser aplicado mais profundamente possível, ou local não sendo necessário aplicação profunda. Para ação local são utilizados em casos de dor, constipação, irritação, coceira e inflamação. Para ação sistêmica são utilizados em casos de pacientes com vômitos e que não engolem o medicamento, ou mesmo para cortar o vômito, e para medicamentos que se degradam no líquido ácido do estômago.

ÓVULOS 
Um tipo de supositório de uso vaginal.

















VELAS 
Um tipo de supositório de uso uretral.

FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS

SOLUÇÕES
São preparações em que há uma ou mais substâncias químicas dissolvidas em uma pequena quantidade de solvente (a substância que dissolve).

SOLUÇÕES ORAIS
As soluções orais, necessitam de componentes que dêem cor e sabor ao líquido para tornar o medicamento mais agradável ao gosto. Podem ser administradas em gotas, ou com um volume bem definido, como, por exemplo, 5 mL (uma colher de chá). Elas podem ter cor, mas devem ser transparentes.

SOLUÇÕES ESTÉREIS (INJETÁVEIS, COLÍRIOS..)
São preparações líquidas estéreis, ou seja, sem a presença de microorganismos. São colírios e medicamentos injetáveis. Não devem conter nenhum tipo de substância estranha e nem estarem turvas. 

TINTURAS 
São medicamentos líquidos resultantes da extração princípios ativos de drogas vegetais e animais. Elas são preparadas à temperatura ambiente por percolação (droga vegetal na forma íntegra em contato com o solvente) ou maceração (droga macerada ou triturada em contato com o solvente). Os líquidos extratores ou “solventes” são: álcool, álcool/água, éter alcoolizado ou acetona.

EXTRATOS FLUIDOS
São preparações oficinais líquidas obtidas de drogas vegetais e manipuladas de maneira que cada 1 mL contenha os princípios ativos solúveis de 1 g da droga respectiva, devidamente dessecada ao ar livre. Eles são preparados, em sua maioria, por um dos quatro processos gerais de percolação designados pelas letras A, B, C e D na Farm.Bras.II.

ESPÍRITOS
São preparações líquidas com a essência da respectiva planta e álcool, de acordo com a seguinte fórmula geral.
                        Essência 50 mL (5% v/v)
                        Álcool 80% qsp 1000 mL
Observação: Quando se menciona apenas álcool, refere-se ao produto que contém cerca de 95% de etanol. É o álcool simples.

XAROPES
São preparações a base de água, concentradas de açúcar, que contêm uma ou mais substâncias químicas. São usadas principalmente para substâncias com sabor muito desagradável e também para pacientes que têm dificuldade de ingerir comprimidos (crianças e idosos, por exemplo).

ELIXIRES
São preparações líquidas à base de água e álcool e com sabor levemente adocicado, que contêm uma ou mais substâncias químicas. 
São menos viscosos e, devido à presença de certa quantidade de álcool, são menos utilizadas atualmente.

SUSPENSÕES
As suspensões são preparações em que as substâncias químicas não estão totalmente dissolvidas no meio líquido. Geralmente têm baixa capacidade de dissolução, por isso depositam-se no fundo do recipiente. 
É essencial informar ao paciente que ele deve agitar o frasco antes de usar.


BIBLIOGRAFIA
»Site:http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBF/Disciplinas/Farmacotecnica/FORMAS1.htm Acessado em: 10/02/2006.
»Site: http://www.sinprafarmas.org.br/index.htm Acessado em: 29/09/2006
»Site: http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/uso-med-acs.pdf Acessado em:20/10/2006
»Livro: Farmacologia Básica e Clínica – Bertram G. Katzung – Oitava Edição.
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